9.8.22

Transições temporais - 11ª Parte

Nesta vida, basicamente, o emblema de cristão ou mais precisamente àquele que vive uma vida de cristão verdadeiramente no seu mais profundo desejo, te garante ser tratado com chacota, ridicularidade, escorraço e algo na casa de uma criatura nojenta, sem credibilidade, e em muitos casos até como louco - alguém com quem você não queira se misturar e nem ser visto com ela, onde se sente envergonhado ou envergonhada por estar na companhia daquela pessoa! O desprezo encontra diversos níveis de interação! Mas acho muito interessante observar onde a frieza e o descaso para com o ser humano tem alcançado seu êxito!

Eu sei de uma coisa, que as pessoas exigem que você dê cabo de amar ao próximo, fazendo-as entender que você deve fazer isso com elas, já que você é "cristão," como diz ser - e se adiantam nesse discurso para que não dê tempo de uma réplica que diga que elas mesmas também devem fazer isto e que devem muito nesta parte! Cobrar é fácil, mas pagar essa moeda é bem difícil! Elas nunca trabalham nesta direção! Não têm para dar aquilo que elas não tem!

A expressão mais popular é, "no dos outros é refresco" - ainda que grosseiro, mas infelizmente este é o mundo em que elas vivem! Mesmo que isso possa ser a força de expressão de uma vida injusta que tiveram ao longo dos anos! Não é justificável!

Por aqui se encerra o ciclo de um encarceramento neural temporário - só dizendo assim! Dramático ou não, tem lá os seus pormenores que podem ser discutidos!

A resposta de Deus, depois de algumas semanas, veio!

Em pouquíssimos meses o desfecho foi de um milagre e ascensão! Mas noutro post eu conto! (Risos)

Só existe um Deus. E é possível você obter respostas a tempo e significativas. A conversa pode ser longa!

É triste nossa condição diante do Criador! Ele nos ouve, dá um tempo, nos atende e nem sempre somos grato suficientes  e obedientes ou até mesmo cúmplices até ao fim. Mas a porta da Sua graça ainda está aberta, o que me alegra muito e sei, tenho conscientização de uma coisa, que ainda tenho jeito! Deus não fez aquele sacrifício em vão! Ele foi até ao fim e com certeza eu vou estar lá naquele dia!

Na semana em que meu filho foi tirado de mim por coisas mal explicadas e/ou, até mesmo mal entendidas, enfim, não é o caso agora, basicamente pelo que me lembro foi no último fim de semana de uma grande temporada que ficou comigo, por ocasião ali, do fim da quinta transição temporal que postei, ele esteve ouvindo uma música. Eu ouvia ele no quarto cantando junto com o clipe. Era de uma menina, que ficou famosa no YouTube, com algumas músicas covers cristã. Me chamou muito a atenção o dia que ele cantou audível do quarto aquela música, depois de eu ter dado uma bronca nele por conta de algumas más atitudes dele com outras crianças que ele estava brincando. A letra da música me fez prender a atenção nele cantando, pois algo de errado estava acontecendo, que eu não podia ver, entender ou saber no momento o que era, mas era algo que iria me ferir profundamente e que eu não podia ouvir os gritos de uma outra dimensão - explodiu naquela música! Palavras apelativas para dentro de mim e que somente eu poderia compreender aquela chamada de atenção! Simples palavras na letra e dizia assim: 
 
"A tempestade vai passar, tudo vai ser diferente! Não há mal que nunca se acabe ou dor que dure pra sempre! Você não vai desistir, não vai se entregar, Deus vai agir e vai te ajudar! Se você lutar a vitória vem, Deus está do teu lado, vai ficar tudo bem! Não desista! Acredita, Deus está aqui, para te ajudar! Tenha força, tudo vai passar, nunca perca a esperança - um novo dia virá! E quando achar que está tudo perdido, que não vai conseguir vencer, Deus vai te levantar, você vai caminhar!"
 
Nesse momento me vem a memória aquele texto que diz, "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida."
 
Só hoje, depois do vendaval, poderia contar coisas das quais eu estava vendado para ver naquele dia. Não tenho palavras para descrever de quão grande é este nosso Deus Criador e quão pessoal ele é!

Transições temporais - 10ª Parte

Venhamos e convenhamos, se tivesse acontecido no ambiente contrário, sabe, não no meu... As perguntas que ficam no ar são, tipo: Eu deveria contar o que aconteceu, do que ele teria me relatado? Eu poderia ter tomado a mesma atitude e não querer contar o que aconteceu e esperar um tudo bem, da mesma forma? Estaria eu certo em não me comunicar e simplesmente achar que não importa falar alguma coisa pra outra parte que deveria importar? Quão relevante é a outra pessoa para que eu me importe em querer fazer isto? Enfim, dentre outras perguntas! São só perguntas!

Bom, a partir deste momento eu tinha dois motivos para me ocupar com uma programação de jejum e oração séria com Deus e sabia que em algum tempo eu teria as respostas chegando para processar!

No início do Mês de dezembro aconteceu uma coisa curiosa, ela me sugeriu assistir a um vídeo com uma espécie de mantra e fundo musical, desses tipo Ênia, algo assim, enfim, estranhei! E foi por ocasião do meio do mês de Dezembro, mais ou menos, que descobri que a mãe dele estava se bandeando a mente em direção às crenças e religiões duvidosas. Com isso, veio em minha lembrança que eu já tinha observado e confirmado uma predisposição dela para dar ouvidos a caminhos como os que estavam se chegando a ela.

O tempo vem passando e tenho ido para vê-lo nos fins de semana, ou algum dia a mais no meio da semana quando dá!

Confesso que esta mobilização não dá e não tem dado muito certo! Quando estou lá, poucos momentos consigo ficar com ele, de forma proveitosa! Ele se dispersa com facilidade, aí, naquele agito dele, em seguida quer ficar em cima do celular ou ver vídeos pelo YouTube na TV, enfim, ou fazer alguma outra coisa!

Ali é a casa da mãe, com as coisas dela, e não que não tenha mais nada a ver comigo, pois meu filho está ali, só não consigo ficar a vontade. É muito difícil de ficar ali assim deste jeito!.. Só consigo ter um espaço com ele quando consigo dar uma volta com ele fora daquele ambiente! Mesmo assim, para mim, que sinto a falta dele todos os dias, é pouquíssimo tempo!

Preciso do tempo com ele na minha privacidade. No meu mundo com ele.

Sempre oro com ele e converso sobre os caminhos do qual Deus quer que nos preparemos, conto as histórias e suas aplicações - ele dá ouvido e sempre me pergunta curioso de algumas coisas em cima disto, mas ainda assim, precisávamos ter o nosso espaço.

Viver desta forma com ele.. chegar em casa no fim do dia e ele não está lá... daí tenho que ver em um dia específico da corrente dos dias, parece que ele está num presídio e vou lá para vê-lo! Ou até mesmo que em algum momento ele vai aparecer e depois desaparecer, assim do nada.. tenho as sensações mais ruins possíveis ao viver assim com meu filho!

Não consigo trabalhar direito! Não consigo pensar num futuro promissor para mim! Ele está vivo, isso é ótimo, mas tem vezes que bate uma dor no peito de que parece que o perdi de alguma forma - não quero pensar o pior e graças a Deus é Ele que me ajuda a cuidar para não cair nessa esfera irreal!
 
Não sei quanto aos outros pais que estão espalhados por aí a fora, longe dos filhos, como se não tivessem feito um (falando dos que tem, claro!), como conseguem seguir em frente?.. Tem pais que por não estarem em dia com uma pensão, ficam distantes, por acharem que não dignos de ver o filho, e que talvez não devam aparecer para não criar atritos por causa de dinheiro! Outros perdem o interesse e o afeto! Não acho que pago pensão pra ter o direito de ver meu filho, comprar ou alugar um! Eu não podendo cumprir com esta determinação, meu compromisso com ele e afeto vão muito além disso e não muda nada! 
 
Dinheiro não dá o direito de determinar até onde vai minha relação com ele! Dinheiro pode até ter seu lugar em muitas relacionamentos por aí ou coisas, mas na minha ela não está evidente para concluir e/ou determinar o sucesso desta interação! Qualquer sinistro aqui onde questão de dinheiro foi determinante, é de se avaliar onde foi ou vai a ganância dos envolvidos na questão!

Deus é justo e sei que posso esperar por sua justiça! Ah, se verei!

Transições temporais - 9ª Parte


O celular tocou e estava recebendo uma videochamada. Pela expressão facial dava-me a entender que a conversa que teve com alguém ou que a notícia não tivesse sido muito agradável! Aparentemente, enfim! Aquela impressão de que a pessoa esta bem desgostosa agora com o fato de que teria que falar comigo de alguma forma, que era algo que ela não queria fazer e não queria também ter que estar me dando agora qualquer tipo de satisfação!

Ali foi colocado na mesa, "segundo ela", o que estava acontecendo! A mesma, a princípio, queria me deixar seguro de que não tivesse desconfiado de mim em nenhum momento e que não acreditava, claro, de que eu fosse capaz de fazer alguma coisa do tipo, e que não era para eu me preocupar com isso, de que não era isso e tal - que ela estava cuidando dele! Só fez o contato porque, como outra pessoa agora foi comunicada e a informação me deixava em evidência de suspeita, por conta de coisas mal informada por ela, tinha agora que falar comigo de qualquer jeito!

Por algum tempo discutimos, já alterados, pois queria entender porque eu não fui comunicado de alguma coisa e porque não participei de qualquer decisão que foi tomada sobre o caso dele. A única coisa que foi projetada até aquele momento é que pra ela isso não faria diferença e que não importava - assim, friamente! Ao insistir pra saber o que de fato era o motivo para todo esse mistério, depois de bom tempo, com toda a resistência e pedindo para me informar o que de fato era que tinha acontecido, por algum motivo que eu já não lembro mais durante a conversa, é que então ela me revelou! Mas ela não queria fazer.

Tipo assim, na minha opinião, o quê que passa pela cabeça de alguém, no maior desaforo, achar que o pai não tem necessidade de saber o que é.. já aconteceu, não importa mais e não interessa.. essa era a consideração! 

Entre duas crianças, de 5 e 7 anos, entre suas brincadeiras, aconteceu algo feio por assim dizer entre elas e isso o menino relatou à mãe em determinado momento. Não tinha me falado nada. Ela, assustada, como assim relatou, sem saber exatamente o que fazer na hora, como agir e tal, tomou a atitude de conversar com alguém que pudesse lhe orientar e assim tomaram uma medida de mantê-lo afastado temporariamente até que uma segunda instância se tomasse uma nova posição!

Não era nada que pudesse dizer, ah, ok, tudo bem, já vai passar! Mas também não é algo que se possa dizer que se precisasse tirá-la do convívio do pai! Até então, neste momento eu também compreendo que dado as informações, também prefiro que se dê um tempinho para que o cérebro dê uma oxigenada e com tempo se tomar uma atitude mais apropriada e melhor para todos!

A fatalidade deste caso se dê no relâmpago do espaço tempo, por assim dizer, a poucos metros de distância, do quarto para a sala - enquanto eu devia estar monitorando algo no computador, que provavelmente era de algum trabalho ou de pesquisa que estava fazendo online e as crianças se provaleceram para uma bobagem! Lógico, nada de bobagens assim os adultos vão tratar na casa da bobagem, mas o descuido em si, é algo que qualquer outro adulto pode estar sujeito. Não é algo subjetivo de uma pessoa só no mundo e que ela tenha que ser tratada como um animal descuidado!

Ainda naquela videochamada, outra coisa que me chamou a atenção, é que dado as informações que ela estava passando para quem ela buscou aconselhamento e orientações, ou até mesmo da forma como estava comunicando ou como explanava os dados em sua comunicação, em algum ponto o ouvinte estava já desconfiança de que "eu", talvez de alguma forma, é quem realmente pudesse ser algum tipo de abusador! E que ser interpretada desta forma, precisava realocar algumas informações, pois o ouvinte estava entendendo errado! O teor das informações enveredava para outro lado!

Imagine também, que uma das coisas relatadas, é que ela disse que poderia ter tomado uma atitude também de denúncia e que a polícia poderia vir até mim, confiscar as minhas coisas, "computadores e tal", e que poderia ser preso. Simples assim! - Tipo assim, como que as coisas poderiam seguir nesta direção se o relato trás um outro fato? Era isso ou é outra coisa a mais também que eu não estava sabendo? Como assim confiscar? O que isso a tem a ver?.. O que passa pela cabeça de alguém, que vai contar algo pra alguém e estes vão chegar chegando num determinado lugar chutando e confiscando tudo e acusando sem provas e nem uma investigação ou inquérito aberto? - Pensando até aqui me ocorre o seguinte (o que não é difícil de eu concluir porque esta pessoa gostaria de que as coisas fossem assim), é que, como é uma dessas pessoas que tem perfil ou mesmo que dependa desses recursos, tratando-se dos caminhos da informática, para nada, não tem apreço e principalmente paciência para lidar com estes recursos, sente-se desconfortada com pessoas que trabalham ou lidam com estes mesmos com certa naturalidade e as vezes se estende ao longo do dia ou de horas, enfim - colocando essas predisposições num nível pejorativo, não foi difícil de passar por esta cabeça, de buscar denotar uma entusiástica fantasia de uma condenação por pornografia ou qualquer coisa do tipo se assim pudesse encontrar evidências! Basicamente assim, sabe, de ver a ruína daquela pessoa por um fetiche enrustido de prejudicar alguém!

Penso comigo que se alguém se comunica de tal forma a enveredar o assunto para outro lado como pôde ter sido, o comunicador que tiver de má fé, ou até mesmo ter interesses secundários, obscuros, e que precise desta medida restritiva como o escape para conseguir ter êxito em intentos que não estão claros, e talvez não apareça tão cedo as reais intenções, pode fomentar narrativas que não exprimem a realidade dos fatos corretamente necessários, dá-se mau testemunho de algumas pessoas, distorcido-os de certa forma ou até mesmo testemunha de uma visão que não é de fato a realidade destas, mesmo que não seja intencional! Por fim acaba-se que se dá uma direção de entendimento com argumentos ad-hominem, a fim de tornar obscuro o indivíduo, e poder obter o êxito em sua ação! Mas enfim, segundo o relato, ouve-se uma tentativa de corrigir este caminho!

A conversa se estendeu por alguns minutos mais e encerramos de certa forma sem clima de guerra. Não compliquei com o fato de que teríamos que dar um tempo para observar alguma coisas com ele e depois poder tomar um outro caminho juntamente com uma ajuda "especializada".

Penso que logo vou entrar no campo da oração e jejum por essas pessoas!

Por hora preciso pensar um pouco mais e me acalmar!

Há descanso e paz aos pés dAquele que nos permite passar por esses vendavais!


Transições temporais - 8ª Parte


Ainda na sequência destes fatos, dos quais pude lembrar, para transcrever, me isolando para pensar - preocupado com meu filho, e muito triste, no meu quarto ajoelhei-me novamente e me debrucei a orar e conversei com Deus por longo tempo. Inclusive, dado a seriedade do caso para mim, me ajoelhei posicionado na mesma direção que um Israelita teria feito no plano de sua fé para clamar a Deus por uma direção!

Depois de muito orar e chorar, saí dali para resolver outras coisas e dei um tempo novamente neste dia. Na sequência segui com o intento de tomar a segunda atitude sugerida a mim pelo anjo, a de conversar com esse parente do meu filho, onde ele passou o fim de semana. Fiz contato com ele na quarta-feira e como ele estava trabalhando naquele horário, pediu para que eu ligasse a noite e assim foi!

Numa conversa franca  e amigável pude abrir tudo o que estava presenciando por aqui e das suspeitas que esta movimentação estava parecendo! Que não dava para acreditar que estava-me sendo ocultado alguma coisa tão séria e que estava se fazendo parecer que eu estivesse envolvido em um caso muito absurdo!

A minha desconfiança já caia agora já na casa de um suposto equívoco que alguém, com má fé, estivesse alimentando e aguardando para algo do tipo tomasse corpo, enfim!

A única coisa que me tirava desta hipótese besta, era o fato de que eu não estava impedido de visitar ele sempre que pudesse ou desse!

E agora em conversa com este parente dele, o mesmo confirmou que eles passaram tempo por lá no fim de semana e que não notou nada de tão estranho, enfim, meu filho tem os agitos dele, normal, brincou bastante por lá, interagiram bastante, e que a mãe também, apesar da normalidade, pode sentir sim, de alguma forma, que podia ter algo com ela que não estava claro, mas que ao comentar algum coisa, só teria dito a mesma coisa que me comunicou naquela quinta a noite - sobre os motivos de ele estar um tanto mais agitado fazendo menções de que queria que os pais voltassem! Enfim, aquela mesma historinha estranha que foi para mim e sem ser o motivo real do afastamento tramitado.

Quando eu esclareci o que estava acontecendo por aqui e o que de real eu acabei descobrindo, ele também ficou um pouco assustado. Com isso, depois trocamos mais algumas ideias, pensamos que de repente, por uma questão de respeito que os irmãos tem com ele, e também por ser mais velho, ele pudesse tirar a informação a limpo, com mais precisão - e assim teríamos um caminho onde o esclarecimento se obrigasse a aparecer! O mesmo prometeu que iria orar, pensar e ver o melhor momento para verificar essa informação! Da mesma forma também comuniquei que ele poderia verificar estas coisas no tempo dele, sem pressa! Em seguida encerramos e nos despedimos!

Para minha surpresa, no dia seguinte, alguém então fez contato comigo, antes mesmo do que eu imaginava!

5.3.22

Transições temporais - 7ª parte


 Até aqui tive que engolir uma narrativa da história pra poder dar um tempo e verificar melhor os lances do que estava acontecendo. Com isso, vamos tocando o barco!

No dia seguinte, no sábado, estava preparando para ir lá ficar com ele, fiquei sabendo novamente que não estavam em casa, e eu soube só porque avisei que já estava saindo, em cima do laço! De novo não fui avisado a tempo, por "esquecimento" da parte de alguém! Quase que ia chegar lá e não iria encontrar ninguém.

Passando este fim de semana estranho, com estranhezas e mal avisado o tempo todo, ao menos eu soube que ele estivera na casa do tio e depois de domingo na casa de uma outra prima, numa outra cidade um pouco mais longe das redondezas!

Nisto, neste meio tempo em que estavam distantes, e que pra mim algo não me cheirava bem! Precisei conversar com alguém. Busquei duas pessoas importantes, dois amigos que pudessem me dar um norte nas ideias e não tomar alguma atitude precipitada.

Dei tempo para mim mesmo - Orei muito... e chorei muito também, pois estava agoniado com a possibilidade de uma mobilização um tanto obscura, para na real, meu filho ser afastado de mim por algo que ainda não estava claro!

Neste tempo de oração, depois de ter saído um pouco para caminhar com alguém e colocar as ideias em dia, obtive uma luz diretamente de um anjo que me disse uma forma de obter uma reposta mais objetiva dos fatos, com um ato bem específico. Não foi nenhuma pessoa que me sugeriu, mas a solução era ter uma conversa séria com quem fez o acompanhamento com meu filho e depois com o tio dele, onde ele passou o fim de semana lá. Seja lá o que realmente fosse a situação, ele iria me contar - "se" caso algo lá tivesse sido confidenciado a ele e se tivesse algo grave que eu não tivesse sabendo!

Conversando mais, com o profissional que atendeu o caso do meu filho, depois de quase duas horas de conversa, pesquei coisas muito curiosas. Conversa vai e conversa vem, em dado momento algo veio ao meu conhecimento de que a medida tomada para que ele ficasse mais por casa com a mãe e dar o devido tempo a ele, tinha uma conotação de ser algo para a própria segurança dele. Neste ponto eu já estava muito curioso e um tanto assustado agora, e queria saber o que era, pois a conversa já estava revelando muito mais do que eu tinha sido informado anteriormente na última quinta-feira. E fiquei pensando, como assim para a segurança dele?... até então a única coisa que já estava estranho do qual eu havia sido informado é de que ele andava muito agitado por estar mencionando na escola de que queria que o pai e a mãe voltasse a ficar juntos novamente! O que já era estranho para mim, o afastamento em si, por conta deste fato, pois não há nada que diga que uma criança precisa se afastar de um dos seus pais, ou que precise dar um tempo de um dos pais só porque ele menciona por aí que gostaria que os pais voltassem!

Mais a frente nesta conversa, esta pessoa voltou a me confirmar, de que a medida em sí era somente para a segurança dele! Isso estava difícil de engolir. O quê tinha de tão complexo aí que eu como pai não podia ficar informado?.. Porque as coisas se deram dessa forma sem me informarem, se eu tinha todo o direito de saber especificamente o que era?

Dei mais um tempo por ali, tratamos de conversar mais um pouco, em alguns momentos comentávamos algo fora do escopo, mas eu conseguia voltar e me direcionar, pois ainda faltava descobrir o quê especificamente teria acontecido ou supostamente aconteceu que levou até este ponto e porquê também as coisas não podiam ficar mais claro!

Porque agem como se precisasse me deixar sem a informação correta dos fatos?! Eu já estava me questionando até onde essas pessoas achavam que o pai não deveria ficar sabendo de algumas coisas, mesmo quando grave!

Aí, se já não bastasse, este profissional pôde acrescentar que alguma coisa tinha acontecido em minha casa - que ele teria presenciado alguma coisa que não era saudável pra ele ou que tivesse visto alguma coisa.. enfim, que de certa forma, seria algo sério.

Poucos minutos depois ela só confirma que algo lá, enfim, que ele tivesse visto ou presenciado alguma coisa, que não era bom! Que tinha acontecido alguma cosia lá. E eu ouvindo tudo isso tentava lembrar de algo que chegasse perto de qualquer coisa que fosse suspeita e simplesmente não consegui vir nada na minha cabeça!


Perto de encerrarmos a conversa, se esta pessoa queria manter algo mais específico no sigilo, precisei observar um pouco mais para a linguagem corporal desta mesma, para que então pudesse ter uma informação mais precisa - quando foi então que na necessidade que ela sentiu de repetir algumas coisas, olhando para o celular, olhando para mim, verificou novamente o celular, balbuciou algumas palavras, clicou para ouvir um áudio de uma outra pessoa da qual ela teria conversado sobre o caso, o áudio saiu com som alto, e no momento que a pessoa do áudio ia dizer que era um caso de "...", ela baixou o volume para que eu não ouvisse, em sua boca, sem som audível, somente pelo movimento do lábio eu pude perceber que ela ia pronunciar a palavra "abuso". No mesmo instante, rapidamente, a pessoa só mencionou que o caso era para se verificar com a progenitora da criança, mais especificamente, que ali eles cuidariam de outras questões mais dentro do escopo de trabalho deles, e que o caso, de qualquer forma, só foi pedido para que assim fosse tomada a tal atitude para a "segurança dele!"

Nisto encerramos a conversa e segui para tomar outras atitudes!
Até esse ponto da história, se fosse com você que tivesse acontecendo - o quê estaria passando em sua cabeça?.. Qual seria o seu sentimento e o que você estaria com vontade de fazer?..

Bah, olha, tá loco! Só dizendo assim!

2.2.22

Transições temporais - 6ª parte

Estava eu aqui, matutando... cavando agora um buraco no tempo, consigo prosseguir com o pensamento um pouco mais a frente para uma divergente e controversa solapada do inimigo de Deus onde eu caio, por um descuido, numa curiosa emboscada dos diabos. Bem de baixo do meu nariz as crianças aprontam algo que, por fatalidade, qualquer adulto em algum momento pode passar inocentemente descuidado, claro, mas por conta desta desventura meu filho foi retirado do meu convívio e não temos mais nos visto da mesma forma que antes.

Num rompimento estúpido e ordinário, meu filho foi arrancado por uma obra maligna, das trevas, do meu convívio e dos cuidados da mão de Deus que tínhamos por Sua providência.

Isto só pôde ser melhor descoberto e melhor observado um pouco mais a frente!

Num determinado fim de semana me preparei para ir buscar ele, na casa de sua mãe, mas foi por telefone que fui comunicado de que ele estava gripado, que era melhor deixar ele melhorar. Conversei com ele por videochamada e notei sim, claro, de que ele estava meio fanho ao falar, nariz trancado e meio cabisbaixo, se utilizando de umas palavras que pareciam ser ditadas, que não era do vocabulário corrente dele - de que não podia sair agora porque tinha que melhorar da gripe, enfim, íamos combinar para outro dia. Sendo que, assim, particularmente, era algo que pra mim não fazia sentido, pois todo o inverno ele passou comigo e muito nos cuidávamos e medicávamos quando era preciso ou necessário!

Tipo assim, não fazia sentido eu não poder trazer ele comigo por causa de uma gripezinha que sempre demos conta!

Bom, enfim, bola pra frente!

 Ao longo da semana fomos conversando de devagarinho e fazíamos algumas videochamadas mais prolongadas, ou tentava, pois como ele é muito ansioso, ele não consegue ficar muito tempo conversando nas vídeos e já quer interagir doutras formas ali naquele contexto e em seguida a gente se despedia. Com isso, aguardando ansioso pelo fim de semana!

No dia vinte e cinco de Novembro de 2021, numa quinta-feira, depois deste fim de semana que passou, que apareci lá para visitá-lo, para vê-lo um pouco e por ali curtir o tempo com ele - Na hora de ir embora eu disse que ía buscá-lo da sexta-feira e que iria combinar o horário.

Na quinta-feira eu avisei que ía buscá-lo na sexta por volta das 16 horas e perguntei se estava tudo bem, isto depois do meio-dia e só recebi um retorno depois das 18 horas.

Choveu a tarde, deu um temporal e a mensagem que recebi dizia que tinha-se esquecido de me avisar e que iríam sair e só voltariam mais tarde! Pedi para que me avisasse do horário, que iría buscá-lo mesmo que fosse tarde a noite e independente das condições do tempo! A resposta foi: -Eu te aviso.

Chegando a sexta-feira, me programei para buscá-lo a noite e aconteceu uma movimentação curiosa! Por ocasião das 19 horas, já achando que talvez estivessem numa preparação para voltar para casa, não me lembro o que eu escrevi numa mensagem e apaguei, nisto, em seguida recebi uma mensagem com uma foto dele, dizendo que ele estava empolgado com um aplicativo de fotos no celular! Em seguida outra mensagem dizendo que não ía voltar neste dia, e que estava só avisando!

Enfim, situação chata já.. tô tentando me comunicar e tem alguém do outro lado omitindo ou sei lá o quê! Com isso pedi pra que visse como íamos fazer, pois esta contando em pegar ele nesta sexta e levá-lo de volta no domingo a noite, enfim! Umas coisa muito em cima do laço e deixa a gente esperando, por algo que não vai acontecer!

Por pressão, a resposta que obtive foi a seguinte:

"Cris olha só, ti avisei em cima da hora pois justamente estava em função do EMANUEL! Ele está agitado faz uns dias, pois eu já havia comentado contigo, enfim.. Hoje fui no posto pegar a receita e pedi uma psicologia pra ele,que de fato ele já estava sendo acompanhado na escola... Pois as repetições dele na escola para a professora *P... era a seguinte frase, que queria a mãe e o pai juntos!

Desde então ele entrou em um ciclo diferente então em breve ele vai se ajustar no tempo dele, hoje a tarde com a orientação dela é a seguinte. que ele fique em casa por hora até que ele tenha a consulta com a psicóloga.. Então vamos respeitar o tempo dele.. 
 
Por isso sempre falo pra ele ti mandar áudio e tal, justamente  para não perder o vínculo contigo.. Amanhã  retorno então pode ir lá em casa passar um tempo com ele depois das 15 horas!"


Uma breve análise que fiz do que me foi enviado e já fiquei apreensivo com os lances apontado ali! Umas coisas muitos estranhas ali proferidas!

Na sequência tive que dizer que ela não tinha me falado de nada disso e ela comentou que isso tinha sido mobilizado ainda neste mesmo dia. Me mostrou um encaminhamento para uma psicóloga, onde também completei dizendo que não justificava que ele não pudesse passar tempo com pai!

A tempo, nesta conversa, cheguei a mencionar de pesquisas realizadas por psicólogos sobre os benefícios da presença dos pais na vida dos filhos, principalmente de pais separados. Que sentia muita falta dele já e que esta distância estava me entristecendo muito! A única resposta que tive é de que também sentia por tudo isso, mas que tínhamos que respeitar o tempo dele.

Mas assim, não só cá com meus botõezinhos, tenho certeza, que qualquer pessoal no mundo todo, ía achar no mínimo que fosse, essa historinha toda muito estranha!

Transições temporais - 5ª Parte

 
Nesse tempo que vinha trabalhando a agenda que relatei, também avançamos com algumas atividades extracurriculares indo em direção de trabalhar um pouco de musicalização, lembrando aqui do tempo em que eu levava ele para as terapias que fazia deste tipo em uma instituição para crianças especiais quando estava na faixa dos 4 ou 5 anos - ele se mostrou bem promissor, com boa resposta nos reflexos para cantar e decorar musicas e rapidamente. Fiz alguns testes e até gravamos uma música. As outras não tinha dado tempo de avançar e gravar, devido a outros lances que vieram a frente tomando esse espaço.

Em horários determinados na semana, tínhamos nosso momento de meditação nas palavras da bíblia em culto doméstico, em horários preestabelecidos. No tempinho de sobra ele brincava, e as vezes assistia alguns conteúdos na internet pelo celularzinho que ele ainda tem e alguns joguinhos pelo mesmo. Marcávamos na semana um ou dois filmes para assistir, de cunho cristão, dos quais ele se encantou e se emocionou muitas vezes com alguns deles.

Todas as nossas interações sempre aconteciam em tempo bem espaçado, de boa, nunca senti necessidade de ficar em cima!

Certo dia, meu filho, emocionado com a historinha de um filme que estava assistindo, tinha crianças na história, e ao terminar ele me disse que a partir dali, não iria mais assistir certos conteúdos, que não fazia bem pra ele! Até a mãe dele tinha achado muito legal da parte dele quando tomava estas atitudes. Em particular, acredito veementemente, que se ele nunca tivesse tido um direcionamento (que tivesse sido ajudado como foi) não poderia ter tomado os caminhos como esse que assim foi presenciado e vivido com ele.

Na interação com muitos amiguinhos temporários, ele pôde ter bons contatos para plantar alguma sementinha com as coisas que ele vinha aprendendo! Muitos desses amiguinhos respondiam bem e entravam na onda! As vezes não dava muito certo, claro, é o normal deste mundo! Algumas vezes encontrava outros amiguinhos mais temperamentais e acabavam se estranhando - coisas de guri, pois por aí a fora você contra de tudo!

Ele sempre teve um comportamento especial no seu resultado final. Aprendeu a pedir desculpas e a ser amável. Gosta de abraços e faz perguntas bem peculiar dele nas suas curiosidades que passam a ser engraçadas! Talvez eu seja um pouco suspeito de falar porque sou o pai, um pouco pode ser, mas nem sempre, posso ver com clareza que ele nota e observa as coisas de uma forma singular nos relacionamentos com as pessoas. Outro ponto é que estamos em tempos difíceis e as pessoas no geral, ainda que não queiram, percorrem caminhos de amargura, obscuridade e acabam mais frias em seus relacionamentos. Estão mais desconfiadas, menos amorosas, mais agressivas e também cada menos amadas uns pelos outros. Não vejo que este seja o caso dele!

Hoje ele tem boa interação com as pessoas e fico feliz com isso, por ele, e por ter sido presente em todos esses anos da minha vida na vida dele e o ter ajudado no que se formou. Os pontos que ele precisa amadurecer só o tempo vai ajudar ao longo do crescimento dele, tendo um apoio direcionado, claro, o que é normal e meio que lógico mesmo - assim é a vida!

O agito de uma criança espoleta "pode" dar indicio de boa saúde! Uma criança que está passando por tempos de ansiedade ou silêncio demais é que eu acredito que se precise ficar um pouco mais atento (normal, por assim dizer), enfim, ficar esperto e observar o que circunda o mundo dele! Há diferenças que podem ser notadas com bons olhos numa criança que é arteira e na que aparentemente está passando por tempo de muita ansiedade!

Todo tempo que sempre me dediquei com ele, sempre fui muito observador e também direcionado a tratar de todos os pontos que achava importante para a saúde mental e espiritual dele, enfim! Acho que qualquer pessoa que tiver seguindo uma base boa de caráter deve enxergar assim, semelhantemente!

Até aqui, até esse momento, penso que poderíamos ir longe para uma boa missão do evangelho rumo a adolescência e a fase adulta.

Mas não é só eu que tenho planos para ele!


20.1.22

Transições temporais - 4ª Parte

 Uma certa temporada, a mãe do meu filho esteve trabalhando como doméstica e em algum ponto deste tempo, consegui fazer a transferência da escola dele para outra, que ficava a quatro minutos a pé de onde eu moro. Nesse meio tempo, passei a estar com ele todas as semanas e ele ficava nos fins de semana com a mãe. Este tempo foi um tempo de graça para ele crescer com as coisas de Deus também ao longo da programação em que esteve comigo.

Ele vinha crescendo inteligente e desenvolvendo um senso crítico mais apurado, mas com bom senso, a partir da razão que era apresentado a ele, para aprender a julgar as coisas certas e erradas, na medida daquilo que ele pode processar, enfim!

A mãe dele nunca fez grandes objeções à educação cristã e que tivesse sempre a frente o que mostrasse a ele Deus em nossas vidas, bem como no caminho que deveríamos seguir para eternidade, que assim cremos. Sempre prometeu que assim seria, independente dos vendavais que ela fosse passar ou não!

Em certo tempo, a mãe também, com saudades dele, e que sentia que estava perdendo ele de vista no tempo, de ver ele crescer evoluindo - estava querendo abandonar aquela atividade de trabalho que estava desenvolvendo para poder ficar com ele agora, dar tempo das correrias e cuidar da saude, pois estava passando por momento complicado! Nisto calculamos um tempo e fui me preparando para um outro ritmo logo a frente!

Até esse tempo chegar, eu e meu filho passamos por grandes transformações e tínhamos um ritmo nada comum para o dia a dia. Como ele toma um remedinho pra poder dar uma descansada melhor a noite, às 22 horas ele dormia e eu trabalhava um pouco mais, das 22 horas até a meia-noite. Fazia edição de vídeo para um amigo de outro estado - depois, pela manhã, eu levantava entre 6 e 7 horas e trabalhava um pouco mais até a hora dele acordar. Depois disso seguíamos nossa programação do dia. Cuidava até mesmo da alimentação dele com alguns princípios alimentares que nem sempre ele se agradava, mas que era o melhor pra ele, enfim, o remedinho que ele toma até hoje dá um bocado de fome nele a mais e ajuda ele a ficar meio cheinho, mais gordinho, por isso precisava cuidar de algumas coisas. Uma vez na semana, se não me engano, ele jantava, no restante dos dias era mais fruta logo que entrava a noite, quando muito as vezes ele até não comia a noite, se esquecia e dormia assim mesmo!


Avançando no tempo, até pouquíssimo tempo atrás, tínhamos um ritmo com as coisas de Deus que era muito gostoso e suave, sem pressões mas natural. Era de bom senso e coerente com a vida que Deus almeja que os pais deem para seus filhos, assim apontado por reflexão nos registros que a palavra de Deus deixa por testemunho - pude dar esta atenção especial!

A partir deste ponto, é interessante notar o caminho percorrido, seu efeitos, histórico e fatos presentes que corroboram com as frentes adotadas!

Quando olho para o mundo hoje, observando as pessoas e suas personalidades, seu ritmo, sonhos, metas, correrias, lazer, enfim, visualizando causa e efeito, é difícil não perceber as verdades que a bíblia relata, bem como seus conselhos, bem ratificados, no que tange aos seus comportamentos e suas interligações, bem como distintos propósitos trabalhados entre elas e as razões pelas quais assim se pede cuidados específicos na educação de uma criança!
 
Cristo disse que Ele é "o caminho, a verdade, e a vida"... de primeira é bem difícil de cair a ficha destas palavras, mas é só o tempo que te faz compreender com profundidade real sentido desta mesmas. No dia a dia, lidando com as questões espirituais e com o tempo, é possível sentir o real impacto das ações com propósitos! 
 
Eu sei muito bem o que estas palavras significam.

Nem todo mundo está ligado ao impacto que tem de suas interações uns com os outros! O que é de positivo as vezes passa sem mérito e o que é negativo anda por dois caminhos - Um deles é quando o que é ruim já fica bem escrachado mesmo e o outro se vale das sombras, que seria com o que muitas vezes me preocupo mais! Se bem que também, o inimigo das almas conseguiu percorrer caminhos para trabalhar suas maldades à luz do dia, né! Com isso ele convenceu pessoas a gostarem dele! E só nesse ponto já daria conversa para algumas horas.. mas não quero perder este tempo com isso!

Bom, veremos o próximo dia...

17.1.22

Transições temporais - 3ª Parte

 Será que alguém tem dúvidas de que o mundo mudou? De que as coisas se caminham para uma destruição? Sim, pode acreditar, tem até pessoas que não acreditam no diabo e nem mesmo em Deus! Que eles não existam! Tem quem acredita ao menos que Deus é o tudo de um todo, mesmo sem nenhuma base, assim vai defender! E elas podem até tentar te convencer - irão se utilizar de muitas narrativas ou argumentos retóricos! É difícil de definir todos os pontos confortáveis que uma pessoa precisa ter para a compreensão que está buscando ou aceitando, pois talvez nem ela esteja atinando para o caminho que está percorrendo! Mas enfim, é verdade sim, que as pessoas vem facilitando a vida para poder se beneficiar de forma mais rápida e mais eficaz! São interesses diversos! Muitos destes interesses talvez nunca venhamos a saber!
 
 Para as questões que envolvem os relacionamentos não são diferentes. Fico pensando sinceramente até onde nosso caráter pode ter tido influência direta para que assim se dão, de muitos relacionamentos rompidos por parte do ser humano ou se também somos estruturalmente educados de alguma forma em todos os nossos caminhos por uma educação e influências mil a nos autossabotar em algum momento de nossa vida!
 
 Quando casei, logicamente, assim como muitos, não tinha a intenção, nem pretensão suspeita de que poderia cair na casa de uma separação. Estava bem focado nas coisas de Deus. Os planos era de que este casamento deveria ser para honra e glória do nome de Deus! Acho que sempre tentamos trabalhar nesta direção - pelo menos eu sei que esta sempre foi a minha intenção e ainda carrego isso comigo até hoje!

Quando as coisas veio caindo gradativamente, agora ainda tentando entender algumas movimentações, não sei dizer exatamente como eles se dão e nem como ficamos estatizados diante dos fragmentos que formam aqueles sinais que devem, de alguma forma lá na frente, trazer um caos maior e seguirmos em direção ao "quase inevitável". Quase inevitável porque muita gente consegue sim dar a volta por cima, correr atrás e restaurar.
 
 Podíamos estar com nossas razões pautadas e justificadas individualmente para justificar separação e divórcio, mas uma criança jamais vai entender as razões destes! As discussões mostravam que não haveria-se um acordo e que o divórcio era a melhor frente, nem que fosse pelo menos para um dos lados - pelo menos! Mesmo assim, não fiz frente para dar crédito a esta opção pois o tempo todo eu só conseguia pensar nele. Mesmo que não desse certo, não queria que ele visse o pai separado da mãe!

Para esta criança tudo que tem a sua frente é algo que ela desconhece quando se trata da distância que vai ter de alguém que está saindo do seio familiar. Não vai estar lá como sempre viu. Algo se rompeu e ela vai percorrer, com alguém ou não, o desconhecido. Como ainda é muito pequeno, não consegue entender o que está acontecendo e também nem tem noção. Ele não pediu para que fosse assim! Também nem sabe se deveria ter pedido alguma coisa, mas uma coisa é certa, a natureza disto deve dar cabo de cobrar o seu preço lá na frente. É uma adaptação da qual só com inteligência de ambas as partes podem conseguir reverter qualquer distúrbios deste caminho que deve estar a frente! Tem bastante chances, mas isso pode depender de algumas coisas!

Agora, entrando noutra zona temporal, não consigo lembrar exatamente como meu filho passou por um processo de abdução e foi como que se tivesse sido tirado de mim e ainda o estou procurando no escuro, em meio a uma tempestade de areia no deserto!

Alguns fatos se remontam na minha lembrança, juntamente com diversos outros elementos que dão pistas tristes do que estava se armando.

No mundo cristão, pra quem busca a verdade e comunhão juntamente de Deus, pode vislumbrar alguns cenários bem curiosos que o cercam - como ele se dá e qual rumo quer tomar!

Vou tentar em alguns posts, conforme lembro e pelo pouco registrado, remontar algumas movimentações pelo ponto de vista de como as coisas foi vistas pelo lado de cá, certo? Não quero ser injusto com as descrições dos fatos, mas ainda assim os fatos não deixam de ter pontos de vistas, de como as pessoas veem as coisas acontecerem! 
 
Depois, o que se fica pra se tentar responder talvez possa ser como estas coisas podem ser julgadas, não? Quem pode realmente ter condições de julgar o melhor ponto de vista?.. ou, a que critério moral se pode contar um julgamento justo das coisas?.. enfim, noutra hora se vê isto!

Em Matheus 6:34, na última frase diz o seguinte: ..."Suficiente é ao dia o seu próprio mal."

Deus esteja conosco, sobretudo, nós com Ele!

Transições temporais - 2ª Parte

Em continuidade do post anterior, o tempo que antecede de optar pela opção que vou relatar, deve ser de dois meses antes de eu sair da empresa, aproximadamente, em que eu estava trabalhando.
 
 
De repente, numa chamada para conversar, depois de aproximadamente um ano nesta empresa, numa conversa com a mãe do meu filho e do namorado dela, atendi a uma sugestão que pôde me beneficiar em mais tempo com ele (com meu filho). Com isso estas pessoas que estavam do lado de lá, podiam ter um espaço para desenvolver outras coisas com oportunidades que se apresentavam, dentre outras ideias.
 
Meu filho é um menino que só ficava aos cuidados da mãe ou aos meus. Nunca deixamos ele só, na responsabilidade de outras pessoas.
 
Em pouco tempo eu pedi a minha demissão daquela empresa e fui me preparando para dividir o tempo dele com ela nos tempos que se seguiam, bem como trabalhar de freelance com algumas coisas das quais eu ainda tinha alguma habilidades para poder me defender no tempo livre quando eu não estava com ele.

Naquele tempo foi bem interessante! No início eu buscava ele pra ficar comigo na quinta-feira, no fim do dia, e ele voltava domingo a noite, ou as vezes na segunda-feira mesmo. Teve também o tempo em que ele vinha e ficava semana sim, semana não!


Pude criar algumas agendas para cuidar da alfabetização na educação dele que se estendeu por longo tempo. Eu fazia uma programação básica, mas sistemática, com bastantes materiais, tanto fornecido por escola, como outros que eu tinha acesso por apoio de pessoas da área da educação, bem como também outras atividades externas com caminhadas pelo bairro, jogo na quadra de esportes, tomar um tempinho juntamente com outras crianças numa praça próxima de casa, com bosque, bem arejado e com alguns aparelhos de exercícios. Por bom tempo assim se seguiu!
 
Em tempos quentes que se passaram no verão, pude levá-lo para se divertir com a canoagem, bem como conhecer outros lugares curiosos pela cidade.


A mãe do Emanuel, por conta do trabalho que tinha ao longo da semana, algumas vezes vinha nos visitar no meio da semana, quando era dia de folga e passava a tarde conosco, ou com ele, enfim, ou tentava, pois ele naquele agito, entendendo que a mãe estava por ali, sentia-se a vontade para continuar no agito dele, com as coisas dele, no mundo dele, com os brinquedos dele ou alguma outra coisa, de vez em quando ficava ali na companhia da mãe, mas dado a circunstância da forma de visita, logo ele se dispersa! Não era diferente quando eu o visitava na casa de sua mãe - ele fica apenas um tanto ali na sua companhia, se empolga e tal, mas dali a pouco se dispersava para seu mundinho, ía para o quarto assistir alguma coisa ou ver algo no celular.

Eu fazia questão de manter esse contato dele com a mãe, porquanto estava comigo por mais tempo nestas temporadas, visto ainda que os tempos sejam difíceis, ela estava trabalhando e podia contar comigo para ficar com ele, não só para ajudá-la neste aspecto, mas sim por que era meu filho e eu fazia questão de que ficasse aos meus cuidados.

Até hoje, ainda, tenho dificuldades de lidar com esta separação ao mesmo tempo que temos um filho. Acredito ser mais por conta disto! Em vista de uma tradição que se consolida, onde os pais (homens) são muito ausentes, em grande parte, para com seus filhos em meio aos divórcios, enfim, por diversos fatores que se venham a justificar, para mim, em particular, nunca consegui entender como um pai pode estar longe e tranquilo ao mesmo tempo, do seu filho!
 
Ainda hoje, observo as crianças que tem os pais separados, assim como essas pessoas adultas também e tento entender e compreender tudo isso, bem como calcular os diversos caminhos que essas histórias devem terminar!
 
Minha trava neste emaranhado todo, se dá por querer logo uma resolução definitiva na interação que tenho com meu filho e poder deslanchar um bom desfecho em nossas histórias pelo pouco tempo que nos resta ainda em vida. Toda a impressão que tenho é que o tempo é curtíssimo e não quero perder com extravagância, e mais dias e horas a fio de trabalho de forma a perdê-lo de vista! 
 
Certa instrução que recebi da parte de Deus é que devo trabalhar sim, por fruto de minhas próprias mãos, cooperar para uma vida de sossego, bem como o suficiente para sobreviver sem muito sofrimento. Mesmo assim as coisas não tem sido fácil na cidade! 

Minhas orações quase sempre são atendidas, mas o âmbito destas nunca são na esfera onde eu tenha que esperar por um emprego diretamente vindo pela providência divina, pois creio ser uma tarefa da qual compete a nós mesmos correr atrás, bem como atentar por fazer aquilo que agrade ao Criador. No caminho, Ele segue conosco!



16.1.22

Transições temporais - 1ª parte

Cheguei a pensar em um nome como de uma série, para intitular os próximos posts, tipo assim: Da luz para as trevas - mas aí, o desfecho final teria que ter uma resolução significativa e no entanto, tem chão até lá para assim concluir. Vou manter nas transições temporais!

 No diário que devo me deter aqui por algum tempo, vou expor alguns pormenores que venho vivendo no último ano e creio que o intuito é de poder registrar um ponto de vista e ainda atenuar alguns impactos que sofri numa espécie de terapia.

Outras pessoas poderiam ter pontos de vistas diferentes a partir do ponto de onde estão vendo os mesmos fatos acontecerem! Que motivos, então, teriam as pessoas, para narrar o mesmos fatos de formas diferentes? Enfim, é só uma pergunta!

 Tenho muita vontade de poder escrever um livro e contar muitas coisas, mas é difícil determinar-se nesta direção - tem muitas coisas a frente ocupando espaço no primeiro plano mental interagindo na minha lida. E hoje, depois de muito tempo, sentei aqui para escrever um pouco. O fim de semana chegou e posso direcionar algumas palavras. 

Me lembro que em Setembro de 2019 postei algo sobre um tempo bem triste que vinha chegando na minha vida e desde lá aconteceu muitas coisas. Foram altos e baixos muito marcantes. Tem coisas que não gosto de ficar me lembrando, mas se elas vem a mente chego a pensar que não devem ser por acaso! Parece que aquela fissura, se não for reparada, pode até aumentar! É semelhante a quando você volta para o fim da fila.

Com relação ao trabalho, puxa, ôh coisa complexa de ter um paradeiro!  Para tentar me reerguer, depois de muitas desventuras em série, corri atrás de muitas coisas. De barbeiro a marqueteiro digital, enfim, eu tentei!

Consegui passar numa entrevista e comecei a trabalhar pouco antes de começar o tempo de pandemia, que iniciou ali próximo ao fim de 2019. 
 
Foi um tempo de boa aprendizagem, novos contatos e experiência. 
 
Consegui também um engajamento que outros funcionários ainda não tinham adquirido nesta empresa. Minha filosofia de trabalho sempre foi mais ou menos assim, se você me contrata, não é especificamente para uma empresa que estou trabalhando ou somente com uma função, eu geralmente me predisponho para todo e qual necessidade da empresa, para o que precisaram, desde varrer um pátio, trabalhar com planilhas, na produção ou até mesmo buscar os filhos do chefe na escola e levá-los para casa - mas enfim, assim vejo como Deus nos ensina a estar preparado para toda a boa obra - sempre atendendo com boa disposição a tudo que viesse a minha mão. "Sê fiel no pouco e no muito te colocarei!"

 Trabalhei por lá por cerca de um ano, mais ou menos, e estive seguro por todo o período pandêmico por praticamente o que eu chamaria de providência divina. Quando muitos estavam sendo demitidos, e enfrentando circunstâncias diversas, lá estava eu ainda podendo atender com o que precisassem e no local que me chamassem para atender suas necessidade!

Assim segui por bom tempo... talvez eu lembre de algumas coisas que aconteceram dentro deste período, que não me vem a memória agora, e poste futuramente!

Uma coisa eu lembro, ainda que não goste de lembrar - namorei com uma jovem por cerca de três meses! Foi legal "algumas coisas" neste relacionamento, mas pontos significativos me fizeram tomar um rumo onde a melhor escolha era continuar sozinho. Uma pena! Mas sabe, lembrando e pensando nesses acontecimentos, me a mente uma coisa que dizem por aí, de que há mais coisas entre o céu e a terra, que a nossa vã filosofia possa imaginar!

Bom, alguns meses mais tarde, alguns eventos em particular, me sugeriram pedir demissão e tomar cuidados especiais para uma nova fase a frente e que muitas coisas poderiam ter um impacto significativo para minha vida em particular!