17.1.22

Transições temporais - 3ª Parte

 Será que alguém tem dúvidas de que o mundo mudou? De que as coisas se caminham para uma destruição? Sim, pode acreditar, tem até pessoas que não acreditam no diabo e nem mesmo em Deus! Que eles não existam! Tem quem acredita ao menos que Deus é o tudo de um todo, mesmo sem nenhuma base, assim vai defender! E elas podem até tentar te convencer - irão se utilizar de muitas narrativas ou argumentos retóricos! É difícil de definir todos os pontos confortáveis que uma pessoa precisa ter para a compreensão que está buscando ou aceitando, pois talvez nem ela esteja atinando para o caminho que está percorrendo! Mas enfim, é verdade sim, que as pessoas vem facilitando a vida para poder se beneficiar de forma mais rápida e mais eficaz! São interesses diversos! Muitos destes interesses talvez nunca venhamos a saber!
 
 Para as questões que envolvem os relacionamentos não são diferentes. Fico pensando sinceramente até onde nosso caráter pode ter tido influência direta para que assim se dão, de muitos relacionamentos rompidos por parte do ser humano ou se também somos estruturalmente educados de alguma forma em todos os nossos caminhos por uma educação e influências mil a nos autossabotar em algum momento de nossa vida!
 
 Quando casei, logicamente, assim como muitos, não tinha a intenção, nem pretensão suspeita de que poderia cair na casa de uma separação. Estava bem focado nas coisas de Deus. Os planos era de que este casamento deveria ser para honra e glória do nome de Deus! Acho que sempre tentamos trabalhar nesta direção - pelo menos eu sei que esta sempre foi a minha intenção e ainda carrego isso comigo até hoje!

Quando as coisas veio caindo gradativamente, agora ainda tentando entender algumas movimentações, não sei dizer exatamente como eles se dão e nem como ficamos estatizados diante dos fragmentos que formam aqueles sinais que devem, de alguma forma lá na frente, trazer um caos maior e seguirmos em direção ao "quase inevitável". Quase inevitável porque muita gente consegue sim dar a volta por cima, correr atrás e restaurar.
 
 Podíamos estar com nossas razões pautadas e justificadas individualmente para justificar separação e divórcio, mas uma criança jamais vai entender as razões destes! As discussões mostravam que não haveria-se um acordo e que o divórcio era a melhor frente, nem que fosse pelo menos para um dos lados - pelo menos! Mesmo assim, não fiz frente para dar crédito a esta opção pois o tempo todo eu só conseguia pensar nele. Mesmo que não desse certo, não queria que ele visse o pai separado da mãe!

Para esta criança tudo que tem a sua frente é algo que ela desconhece quando se trata da distância que vai ter de alguém que está saindo do seio familiar. Não vai estar lá como sempre viu. Algo se rompeu e ela vai percorrer, com alguém ou não, o desconhecido. Como ainda é muito pequeno, não consegue entender o que está acontecendo e também nem tem noção. Ele não pediu para que fosse assim! Também nem sabe se deveria ter pedido alguma coisa, mas uma coisa é certa, a natureza disto deve dar cabo de cobrar o seu preço lá na frente. É uma adaptação da qual só com inteligência de ambas as partes podem conseguir reverter qualquer distúrbios deste caminho que deve estar a frente! Tem bastante chances, mas isso pode depender de algumas coisas!

Agora, entrando noutra zona temporal, não consigo lembrar exatamente como meu filho passou por um processo de abdução e foi como que se tivesse sido tirado de mim e ainda o estou procurando no escuro, em meio a uma tempestade de areia no deserto!

Alguns fatos se remontam na minha lembrança, juntamente com diversos outros elementos que dão pistas tristes do que estava se armando.

No mundo cristão, pra quem busca a verdade e comunhão juntamente de Deus, pode vislumbrar alguns cenários bem curiosos que o cercam - como ele se dá e qual rumo quer tomar!

Vou tentar em alguns posts, conforme lembro e pelo pouco registrado, remontar algumas movimentações pelo ponto de vista de como as coisas foi vistas pelo lado de cá, certo? Não quero ser injusto com as descrições dos fatos, mas ainda assim os fatos não deixam de ter pontos de vistas, de como as pessoas veem as coisas acontecerem! 
 
Depois, o que se fica pra se tentar responder talvez possa ser como estas coisas podem ser julgadas, não? Quem pode realmente ter condições de julgar o melhor ponto de vista?.. ou, a que critério moral se pode contar um julgamento justo das coisas?.. enfim, noutra hora se vê isto!

Em Matheus 6:34, na última frase diz o seguinte: ..."Suficiente é ao dia o seu próprio mal."

Deus esteja conosco, sobretudo, nós com Ele!

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