20.1.22

Transições temporais - 4ª Parte

 Uma certa temporada, a mãe do meu filho esteve trabalhando como doméstica e em algum ponto deste tempo, consegui fazer a transferência da escola dele para outra, que ficava a quatro minutos a pé de onde eu moro. Nesse meio tempo, passei a estar com ele todas as semanas e ele ficava nos fins de semana com a mãe. Este tempo foi um tempo de graça para ele crescer com as coisas de Deus também ao longo da programação em que esteve comigo.

Ele vinha crescendo inteligente e desenvolvendo um senso crítico mais apurado, mas com bom senso, a partir da razão que era apresentado a ele, para aprender a julgar as coisas certas e erradas, na medida daquilo que ele pode processar, enfim!

A mãe dele nunca fez grandes objeções à educação cristã e que tivesse sempre a frente o que mostrasse a ele Deus em nossas vidas, bem como no caminho que deveríamos seguir para eternidade, que assim cremos. Sempre prometeu que assim seria, independente dos vendavais que ela fosse passar ou não!

Em certo tempo, a mãe também, com saudades dele, e que sentia que estava perdendo ele de vista no tempo, de ver ele crescer evoluindo - estava querendo abandonar aquela atividade de trabalho que estava desenvolvendo para poder ficar com ele agora, dar tempo das correrias e cuidar da saude, pois estava passando por momento complicado! Nisto calculamos um tempo e fui me preparando para um outro ritmo logo a frente!

Até esse tempo chegar, eu e meu filho passamos por grandes transformações e tínhamos um ritmo nada comum para o dia a dia. Como ele toma um remedinho pra poder dar uma descansada melhor a noite, às 22 horas ele dormia e eu trabalhava um pouco mais, das 22 horas até a meia-noite. Fazia edição de vídeo para um amigo de outro estado - depois, pela manhã, eu levantava entre 6 e 7 horas e trabalhava um pouco mais até a hora dele acordar. Depois disso seguíamos nossa programação do dia. Cuidava até mesmo da alimentação dele com alguns princípios alimentares que nem sempre ele se agradava, mas que era o melhor pra ele, enfim, o remedinho que ele toma até hoje dá um bocado de fome nele a mais e ajuda ele a ficar meio cheinho, mais gordinho, por isso precisava cuidar de algumas coisas. Uma vez na semana, se não me engano, ele jantava, no restante dos dias era mais fruta logo que entrava a noite, quando muito as vezes ele até não comia a noite, se esquecia e dormia assim mesmo!


Avançando no tempo, até pouquíssimo tempo atrás, tínhamos um ritmo com as coisas de Deus que era muito gostoso e suave, sem pressões mas natural. Era de bom senso e coerente com a vida que Deus almeja que os pais deem para seus filhos, assim apontado por reflexão nos registros que a palavra de Deus deixa por testemunho - pude dar esta atenção especial!

A partir deste ponto, é interessante notar o caminho percorrido, seu efeitos, histórico e fatos presentes que corroboram com as frentes adotadas!

Quando olho para o mundo hoje, observando as pessoas e suas personalidades, seu ritmo, sonhos, metas, correrias, lazer, enfim, visualizando causa e efeito, é difícil não perceber as verdades que a bíblia relata, bem como seus conselhos, bem ratificados, no que tange aos seus comportamentos e suas interligações, bem como distintos propósitos trabalhados entre elas e as razões pelas quais assim se pede cuidados específicos na educação de uma criança!
 
Cristo disse que Ele é "o caminho, a verdade, e a vida"... de primeira é bem difícil de cair a ficha destas palavras, mas é só o tempo que te faz compreender com profundidade real sentido desta mesmas. No dia a dia, lidando com as questões espirituais e com o tempo, é possível sentir o real impacto das ações com propósitos! 
 
Eu sei muito bem o que estas palavras significam.

Nem todo mundo está ligado ao impacto que tem de suas interações uns com os outros! O que é de positivo as vezes passa sem mérito e o que é negativo anda por dois caminhos - Um deles é quando o que é ruim já fica bem escrachado mesmo e o outro se vale das sombras, que seria com o que muitas vezes me preocupo mais! Se bem que também, o inimigo das almas conseguiu percorrer caminhos para trabalhar suas maldades à luz do dia, né! Com isso ele convenceu pessoas a gostarem dele! E só nesse ponto já daria conversa para algumas horas.. mas não quero perder este tempo com isso!

Bom, veremos o próximo dia...

17.1.22

Transições temporais - 3ª Parte

 Será que alguém tem dúvidas de que o mundo mudou? De que as coisas se caminham para uma destruição? Sim, pode acreditar, tem até pessoas que não acreditam no diabo e nem mesmo em Deus! Que eles não existam! Tem quem acredita ao menos que Deus é o tudo de um todo, mesmo sem nenhuma base, assim vai defender! E elas podem até tentar te convencer - irão se utilizar de muitas narrativas ou argumentos retóricos! É difícil de definir todos os pontos confortáveis que uma pessoa precisa ter para a compreensão que está buscando ou aceitando, pois talvez nem ela esteja atinando para o caminho que está percorrendo! Mas enfim, é verdade sim, que as pessoas vem facilitando a vida para poder se beneficiar de forma mais rápida e mais eficaz! São interesses diversos! Muitos destes interesses talvez nunca venhamos a saber!
 
 Para as questões que envolvem os relacionamentos não são diferentes. Fico pensando sinceramente até onde nosso caráter pode ter tido influência direta para que assim se dão, de muitos relacionamentos rompidos por parte do ser humano ou se também somos estruturalmente educados de alguma forma em todos os nossos caminhos por uma educação e influências mil a nos autossabotar em algum momento de nossa vida!
 
 Quando casei, logicamente, assim como muitos, não tinha a intenção, nem pretensão suspeita de que poderia cair na casa de uma separação. Estava bem focado nas coisas de Deus. Os planos era de que este casamento deveria ser para honra e glória do nome de Deus! Acho que sempre tentamos trabalhar nesta direção - pelo menos eu sei que esta sempre foi a minha intenção e ainda carrego isso comigo até hoje!

Quando as coisas veio caindo gradativamente, agora ainda tentando entender algumas movimentações, não sei dizer exatamente como eles se dão e nem como ficamos estatizados diante dos fragmentos que formam aqueles sinais que devem, de alguma forma lá na frente, trazer um caos maior e seguirmos em direção ao "quase inevitável". Quase inevitável porque muita gente consegue sim dar a volta por cima, correr atrás e restaurar.
 
 Podíamos estar com nossas razões pautadas e justificadas individualmente para justificar separação e divórcio, mas uma criança jamais vai entender as razões destes! As discussões mostravam que não haveria-se um acordo e que o divórcio era a melhor frente, nem que fosse pelo menos para um dos lados - pelo menos! Mesmo assim, não fiz frente para dar crédito a esta opção pois o tempo todo eu só conseguia pensar nele. Mesmo que não desse certo, não queria que ele visse o pai separado da mãe!

Para esta criança tudo que tem a sua frente é algo que ela desconhece quando se trata da distância que vai ter de alguém que está saindo do seio familiar. Não vai estar lá como sempre viu. Algo se rompeu e ela vai percorrer, com alguém ou não, o desconhecido. Como ainda é muito pequeno, não consegue entender o que está acontecendo e também nem tem noção. Ele não pediu para que fosse assim! Também nem sabe se deveria ter pedido alguma coisa, mas uma coisa é certa, a natureza disto deve dar cabo de cobrar o seu preço lá na frente. É uma adaptação da qual só com inteligência de ambas as partes podem conseguir reverter qualquer distúrbios deste caminho que deve estar a frente! Tem bastante chances, mas isso pode depender de algumas coisas!

Agora, entrando noutra zona temporal, não consigo lembrar exatamente como meu filho passou por um processo de abdução e foi como que se tivesse sido tirado de mim e ainda o estou procurando no escuro, em meio a uma tempestade de areia no deserto!

Alguns fatos se remontam na minha lembrança, juntamente com diversos outros elementos que dão pistas tristes do que estava se armando.

No mundo cristão, pra quem busca a verdade e comunhão juntamente de Deus, pode vislumbrar alguns cenários bem curiosos que o cercam - como ele se dá e qual rumo quer tomar!

Vou tentar em alguns posts, conforme lembro e pelo pouco registrado, remontar algumas movimentações pelo ponto de vista de como as coisas foi vistas pelo lado de cá, certo? Não quero ser injusto com as descrições dos fatos, mas ainda assim os fatos não deixam de ter pontos de vistas, de como as pessoas veem as coisas acontecerem! 
 
Depois, o que se fica pra se tentar responder talvez possa ser como estas coisas podem ser julgadas, não? Quem pode realmente ter condições de julgar o melhor ponto de vista?.. ou, a que critério moral se pode contar um julgamento justo das coisas?.. enfim, noutra hora se vê isto!

Em Matheus 6:34, na última frase diz o seguinte: ..."Suficiente é ao dia o seu próprio mal."

Deus esteja conosco, sobretudo, nós com Ele!

Transições temporais - 2ª Parte

Em continuidade do post anterior, o tempo que antecede de optar pela opção que vou relatar, deve ser de dois meses antes de eu sair da empresa, aproximadamente, em que eu estava trabalhando.
 
 
De repente, numa chamada para conversar, depois de aproximadamente um ano nesta empresa, numa conversa com a mãe do meu filho e do namorado dela, atendi a uma sugestão que pôde me beneficiar em mais tempo com ele (com meu filho). Com isso estas pessoas que estavam do lado de lá, podiam ter um espaço para desenvolver outras coisas com oportunidades que se apresentavam, dentre outras ideias.
 
Meu filho é um menino que só ficava aos cuidados da mãe ou aos meus. Nunca deixamos ele só, na responsabilidade de outras pessoas.
 
Em pouco tempo eu pedi a minha demissão daquela empresa e fui me preparando para dividir o tempo dele com ela nos tempos que se seguiam, bem como trabalhar de freelance com algumas coisas das quais eu ainda tinha alguma habilidades para poder me defender no tempo livre quando eu não estava com ele.

Naquele tempo foi bem interessante! No início eu buscava ele pra ficar comigo na quinta-feira, no fim do dia, e ele voltava domingo a noite, ou as vezes na segunda-feira mesmo. Teve também o tempo em que ele vinha e ficava semana sim, semana não!


Pude criar algumas agendas para cuidar da alfabetização na educação dele que se estendeu por longo tempo. Eu fazia uma programação básica, mas sistemática, com bastantes materiais, tanto fornecido por escola, como outros que eu tinha acesso por apoio de pessoas da área da educação, bem como também outras atividades externas com caminhadas pelo bairro, jogo na quadra de esportes, tomar um tempinho juntamente com outras crianças numa praça próxima de casa, com bosque, bem arejado e com alguns aparelhos de exercícios. Por bom tempo assim se seguiu!
 
Em tempos quentes que se passaram no verão, pude levá-lo para se divertir com a canoagem, bem como conhecer outros lugares curiosos pela cidade.


A mãe do Emanuel, por conta do trabalho que tinha ao longo da semana, algumas vezes vinha nos visitar no meio da semana, quando era dia de folga e passava a tarde conosco, ou com ele, enfim, ou tentava, pois ele naquele agito, entendendo que a mãe estava por ali, sentia-se a vontade para continuar no agito dele, com as coisas dele, no mundo dele, com os brinquedos dele ou alguma outra coisa, de vez em quando ficava ali na companhia da mãe, mas dado a circunstância da forma de visita, logo ele se dispersa! Não era diferente quando eu o visitava na casa de sua mãe - ele fica apenas um tanto ali na sua companhia, se empolga e tal, mas dali a pouco se dispersava para seu mundinho, ía para o quarto assistir alguma coisa ou ver algo no celular.

Eu fazia questão de manter esse contato dele com a mãe, porquanto estava comigo por mais tempo nestas temporadas, visto ainda que os tempos sejam difíceis, ela estava trabalhando e podia contar comigo para ficar com ele, não só para ajudá-la neste aspecto, mas sim por que era meu filho e eu fazia questão de que ficasse aos meus cuidados.

Até hoje, ainda, tenho dificuldades de lidar com esta separação ao mesmo tempo que temos um filho. Acredito ser mais por conta disto! Em vista de uma tradição que se consolida, onde os pais (homens) são muito ausentes, em grande parte, para com seus filhos em meio aos divórcios, enfim, por diversos fatores que se venham a justificar, para mim, em particular, nunca consegui entender como um pai pode estar longe e tranquilo ao mesmo tempo, do seu filho!
 
Ainda hoje, observo as crianças que tem os pais separados, assim como essas pessoas adultas também e tento entender e compreender tudo isso, bem como calcular os diversos caminhos que essas histórias devem terminar!
 
Minha trava neste emaranhado todo, se dá por querer logo uma resolução definitiva na interação que tenho com meu filho e poder deslanchar um bom desfecho em nossas histórias pelo pouco tempo que nos resta ainda em vida. Toda a impressão que tenho é que o tempo é curtíssimo e não quero perder com extravagância, e mais dias e horas a fio de trabalho de forma a perdê-lo de vista! 
 
Certa instrução que recebi da parte de Deus é que devo trabalhar sim, por fruto de minhas próprias mãos, cooperar para uma vida de sossego, bem como o suficiente para sobreviver sem muito sofrimento. Mesmo assim as coisas não tem sido fácil na cidade! 

Minhas orações quase sempre são atendidas, mas o âmbito destas nunca são na esfera onde eu tenha que esperar por um emprego diretamente vindo pela providência divina, pois creio ser uma tarefa da qual compete a nós mesmos correr atrás, bem como atentar por fazer aquilo que agrade ao Criador. No caminho, Ele segue conosco!



16.1.22

Transições temporais - 1ª parte

Cheguei a pensar em um nome como de uma série, para intitular os próximos posts, tipo assim: Da luz para as trevas - mas aí, o desfecho final teria que ter uma resolução significativa e no entanto, tem chão até lá para assim concluir. Vou manter nas transições temporais!

 No diário que devo me deter aqui por algum tempo, vou expor alguns pormenores que venho vivendo no último ano e creio que o intuito é de poder registrar um ponto de vista e ainda atenuar alguns impactos que sofri numa espécie de terapia.

Outras pessoas poderiam ter pontos de vistas diferentes a partir do ponto de onde estão vendo os mesmos fatos acontecerem! Que motivos, então, teriam as pessoas, para narrar o mesmos fatos de formas diferentes? Enfim, é só uma pergunta!

 Tenho muita vontade de poder escrever um livro e contar muitas coisas, mas é difícil determinar-se nesta direção - tem muitas coisas a frente ocupando espaço no primeiro plano mental interagindo na minha lida. E hoje, depois de muito tempo, sentei aqui para escrever um pouco. O fim de semana chegou e posso direcionar algumas palavras. 

Me lembro que em Setembro de 2019 postei algo sobre um tempo bem triste que vinha chegando na minha vida e desde lá aconteceu muitas coisas. Foram altos e baixos muito marcantes. Tem coisas que não gosto de ficar me lembrando, mas se elas vem a mente chego a pensar que não devem ser por acaso! Parece que aquela fissura, se não for reparada, pode até aumentar! É semelhante a quando você volta para o fim da fila.

Com relação ao trabalho, puxa, ôh coisa complexa de ter um paradeiro!  Para tentar me reerguer, depois de muitas desventuras em série, corri atrás de muitas coisas. De barbeiro a marqueteiro digital, enfim, eu tentei!

Consegui passar numa entrevista e comecei a trabalhar pouco antes de começar o tempo de pandemia, que iniciou ali próximo ao fim de 2019. 
 
Foi um tempo de boa aprendizagem, novos contatos e experiência. 
 
Consegui também um engajamento que outros funcionários ainda não tinham adquirido nesta empresa. Minha filosofia de trabalho sempre foi mais ou menos assim, se você me contrata, não é especificamente para uma empresa que estou trabalhando ou somente com uma função, eu geralmente me predisponho para todo e qual necessidade da empresa, para o que precisaram, desde varrer um pátio, trabalhar com planilhas, na produção ou até mesmo buscar os filhos do chefe na escola e levá-los para casa - mas enfim, assim vejo como Deus nos ensina a estar preparado para toda a boa obra - sempre atendendo com boa disposição a tudo que viesse a minha mão. "Sê fiel no pouco e no muito te colocarei!"

 Trabalhei por lá por cerca de um ano, mais ou menos, e estive seguro por todo o período pandêmico por praticamente o que eu chamaria de providência divina. Quando muitos estavam sendo demitidos, e enfrentando circunstâncias diversas, lá estava eu ainda podendo atender com o que precisassem e no local que me chamassem para atender suas necessidade!

Assim segui por bom tempo... talvez eu lembre de algumas coisas que aconteceram dentro deste período, que não me vem a memória agora, e poste futuramente!

Uma coisa eu lembro, ainda que não goste de lembrar - namorei com uma jovem por cerca de três meses! Foi legal "algumas coisas" neste relacionamento, mas pontos significativos me fizeram tomar um rumo onde a melhor escolha era continuar sozinho. Uma pena! Mas sabe, lembrando e pensando nesses acontecimentos, me a mente uma coisa que dizem por aí, de que há mais coisas entre o céu e a terra, que a nossa vã filosofia possa imaginar!

Bom, alguns meses mais tarde, alguns eventos em particular, me sugeriram pedir demissão e tomar cuidados especiais para uma nova fase a frente e que muitas coisas poderiam ter um impacto significativo para minha vida em particular!