9.8.22

Transições temporais - 11ª Parte

Nesta vida, basicamente, o emblema de cristão ou mais precisamente àquele que vive uma vida de cristão verdadeiramente no seu mais profundo desejo, te garante ser tratado com chacota, ridicularidade, escorraço e algo na casa de uma criatura nojenta, sem credibilidade, e em muitos casos até como louco - alguém com quem você não queira se misturar e nem ser visto com ela, onde se sente envergonhado ou envergonhada por estar na companhia daquela pessoa! O desprezo encontra diversos níveis de interação! Mas acho muito interessante observar onde a frieza e o descaso para com o ser humano tem alcançado seu êxito!

Eu sei de uma coisa, que as pessoas exigem que você dê cabo de amar ao próximo, fazendo-as entender que você deve fazer isso com elas, já que você é "cristão," como diz ser - e se adiantam nesse discurso para que não dê tempo de uma réplica que diga que elas mesmas também devem fazer isto e que devem muito nesta parte! Cobrar é fácil, mas pagar essa moeda é bem difícil! Elas nunca trabalham nesta direção! Não têm para dar aquilo que elas não tem!

A expressão mais popular é, "no dos outros é refresco" - ainda que grosseiro, mas infelizmente este é o mundo em que elas vivem! Mesmo que isso possa ser a força de expressão de uma vida injusta que tiveram ao longo dos anos! Não é justificável!

Por aqui se encerra o ciclo de um encarceramento neural temporário - só dizendo assim! Dramático ou não, tem lá os seus pormenores que podem ser discutidos!

A resposta de Deus, depois de algumas semanas, veio!

Em pouquíssimos meses o desfecho foi de um milagre e ascensão! Mas noutro post eu conto! (Risos)

Só existe um Deus. E é possível você obter respostas a tempo e significativas. A conversa pode ser longa!

É triste nossa condição diante do Criador! Ele nos ouve, dá um tempo, nos atende e nem sempre somos grato suficientes  e obedientes ou até mesmo cúmplices até ao fim. Mas a porta da Sua graça ainda está aberta, o que me alegra muito e sei, tenho conscientização de uma coisa, que ainda tenho jeito! Deus não fez aquele sacrifício em vão! Ele foi até ao fim e com certeza eu vou estar lá naquele dia!

Na semana em que meu filho foi tirado de mim por coisas mal explicadas e/ou, até mesmo mal entendidas, enfim, não é o caso agora, basicamente pelo que me lembro foi no último fim de semana de uma grande temporada que ficou comigo, por ocasião ali, do fim da quinta transição temporal que postei, ele esteve ouvindo uma música. Eu ouvia ele no quarto cantando junto com o clipe. Era de uma menina, que ficou famosa no YouTube, com algumas músicas covers cristã. Me chamou muito a atenção o dia que ele cantou audível do quarto aquela música, depois de eu ter dado uma bronca nele por conta de algumas más atitudes dele com outras crianças que ele estava brincando. A letra da música me fez prender a atenção nele cantando, pois algo de errado estava acontecendo, que eu não podia ver, entender ou saber no momento o que era, mas era algo que iria me ferir profundamente e que eu não podia ouvir os gritos de uma outra dimensão - explodiu naquela música! Palavras apelativas para dentro de mim e que somente eu poderia compreender aquela chamada de atenção! Simples palavras na letra e dizia assim: 
 
"A tempestade vai passar, tudo vai ser diferente! Não há mal que nunca se acabe ou dor que dure pra sempre! Você não vai desistir, não vai se entregar, Deus vai agir e vai te ajudar! Se você lutar a vitória vem, Deus está do teu lado, vai ficar tudo bem! Não desista! Acredita, Deus está aqui, para te ajudar! Tenha força, tudo vai passar, nunca perca a esperança - um novo dia virá! E quando achar que está tudo perdido, que não vai conseguir vencer, Deus vai te levantar, você vai caminhar!"
 
Nesse momento me vem a memória aquele texto que diz, "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida."
 
Só hoje, depois do vendaval, poderia contar coisas das quais eu estava vendado para ver naquele dia. Não tenho palavras para descrever de quão grande é este nosso Deus Criador e quão pessoal ele é!

Transições temporais - 10ª Parte

Venhamos e convenhamos, se tivesse acontecido no ambiente contrário, sabe, não no meu... As perguntas que ficam no ar são, tipo: Eu deveria contar o que aconteceu, do que ele teria me relatado? Eu poderia ter tomado a mesma atitude e não querer contar o que aconteceu e esperar um tudo bem, da mesma forma? Estaria eu certo em não me comunicar e simplesmente achar que não importa falar alguma coisa pra outra parte que deveria importar? Quão relevante é a outra pessoa para que eu me importe em querer fazer isto? Enfim, dentre outras perguntas! São só perguntas!

Bom, a partir deste momento eu tinha dois motivos para me ocupar com uma programação de jejum e oração séria com Deus e sabia que em algum tempo eu teria as respostas chegando para processar!

No início do Mês de dezembro aconteceu uma coisa curiosa, ela me sugeriu assistir a um vídeo com uma espécie de mantra e fundo musical, desses tipo Ênia, algo assim, enfim, estranhei! E foi por ocasião do meio do mês de Dezembro, mais ou menos, que descobri que a mãe dele estava se bandeando a mente em direção às crenças e religiões duvidosas. Com isso, veio em minha lembrança que eu já tinha observado e confirmado uma predisposição dela para dar ouvidos a caminhos como os que estavam se chegando a ela.

O tempo vem passando e tenho ido para vê-lo nos fins de semana, ou algum dia a mais no meio da semana quando dá!

Confesso que esta mobilização não dá e não tem dado muito certo! Quando estou lá, poucos momentos consigo ficar com ele, de forma proveitosa! Ele se dispersa com facilidade, aí, naquele agito dele, em seguida quer ficar em cima do celular ou ver vídeos pelo YouTube na TV, enfim, ou fazer alguma outra coisa!

Ali é a casa da mãe, com as coisas dela, e não que não tenha mais nada a ver comigo, pois meu filho está ali, só não consigo ficar a vontade. É muito difícil de ficar ali assim deste jeito!.. Só consigo ter um espaço com ele quando consigo dar uma volta com ele fora daquele ambiente! Mesmo assim, para mim, que sinto a falta dele todos os dias, é pouquíssimo tempo!

Preciso do tempo com ele na minha privacidade. No meu mundo com ele.

Sempre oro com ele e converso sobre os caminhos do qual Deus quer que nos preparemos, conto as histórias e suas aplicações - ele dá ouvido e sempre me pergunta curioso de algumas coisas em cima disto, mas ainda assim, precisávamos ter o nosso espaço.

Viver desta forma com ele.. chegar em casa no fim do dia e ele não está lá... daí tenho que ver em um dia específico da corrente dos dias, parece que ele está num presídio e vou lá para vê-lo! Ou até mesmo que em algum momento ele vai aparecer e depois desaparecer, assim do nada.. tenho as sensações mais ruins possíveis ao viver assim com meu filho!

Não consigo trabalhar direito! Não consigo pensar num futuro promissor para mim! Ele está vivo, isso é ótimo, mas tem vezes que bate uma dor no peito de que parece que o perdi de alguma forma - não quero pensar o pior e graças a Deus é Ele que me ajuda a cuidar para não cair nessa esfera irreal!
 
Não sei quanto aos outros pais que estão espalhados por aí a fora, longe dos filhos, como se não tivessem feito um (falando dos que tem, claro!), como conseguem seguir em frente?.. Tem pais que por não estarem em dia com uma pensão, ficam distantes, por acharem que não dignos de ver o filho, e que talvez não devam aparecer para não criar atritos por causa de dinheiro! Outros perdem o interesse e o afeto! Não acho que pago pensão pra ter o direito de ver meu filho, comprar ou alugar um! Eu não podendo cumprir com esta determinação, meu compromisso com ele e afeto vão muito além disso e não muda nada! 
 
Dinheiro não dá o direito de determinar até onde vai minha relação com ele! Dinheiro pode até ter seu lugar em muitas relacionamentos por aí ou coisas, mas na minha ela não está evidente para concluir e/ou determinar o sucesso desta interação! Qualquer sinistro aqui onde questão de dinheiro foi determinante, é de se avaliar onde foi ou vai a ganância dos envolvidos na questão!

Deus é justo e sei que posso esperar por sua justiça! Ah, se verei!

Transições temporais - 9ª Parte


O celular tocou e estava recebendo uma videochamada. Pela expressão facial dava-me a entender que a conversa que teve com alguém ou que a notícia não tivesse sido muito agradável! Aparentemente, enfim! Aquela impressão de que a pessoa esta bem desgostosa agora com o fato de que teria que falar comigo de alguma forma, que era algo que ela não queria fazer e não queria também ter que estar me dando agora qualquer tipo de satisfação!

Ali foi colocado na mesa, "segundo ela", o que estava acontecendo! A mesma, a princípio, queria me deixar seguro de que não tivesse desconfiado de mim em nenhum momento e que não acreditava, claro, de que eu fosse capaz de fazer alguma coisa do tipo, e que não era para eu me preocupar com isso, de que não era isso e tal - que ela estava cuidando dele! Só fez o contato porque, como outra pessoa agora foi comunicada e a informação me deixava em evidência de suspeita, por conta de coisas mal informada por ela, tinha agora que falar comigo de qualquer jeito!

Por algum tempo discutimos, já alterados, pois queria entender porque eu não fui comunicado de alguma coisa e porque não participei de qualquer decisão que foi tomada sobre o caso dele. A única coisa que foi projetada até aquele momento é que pra ela isso não faria diferença e que não importava - assim, friamente! Ao insistir pra saber o que de fato era o motivo para todo esse mistério, depois de bom tempo, com toda a resistência e pedindo para me informar o que de fato era que tinha acontecido, por algum motivo que eu já não lembro mais durante a conversa, é que então ela me revelou! Mas ela não queria fazer.

Tipo assim, na minha opinião, o quê que passa pela cabeça de alguém, no maior desaforo, achar que o pai não tem necessidade de saber o que é.. já aconteceu, não importa mais e não interessa.. essa era a consideração! 

Entre duas crianças, de 5 e 7 anos, entre suas brincadeiras, aconteceu algo feio por assim dizer entre elas e isso o menino relatou à mãe em determinado momento. Não tinha me falado nada. Ela, assustada, como assim relatou, sem saber exatamente o que fazer na hora, como agir e tal, tomou a atitude de conversar com alguém que pudesse lhe orientar e assim tomaram uma medida de mantê-lo afastado temporariamente até que uma segunda instância se tomasse uma nova posição!

Não era nada que pudesse dizer, ah, ok, tudo bem, já vai passar! Mas também não é algo que se possa dizer que se precisasse tirá-la do convívio do pai! Até então, neste momento eu também compreendo que dado as informações, também prefiro que se dê um tempinho para que o cérebro dê uma oxigenada e com tempo se tomar uma atitude mais apropriada e melhor para todos!

A fatalidade deste caso se dê no relâmpago do espaço tempo, por assim dizer, a poucos metros de distância, do quarto para a sala - enquanto eu devia estar monitorando algo no computador, que provavelmente era de algum trabalho ou de pesquisa que estava fazendo online e as crianças se provaleceram para uma bobagem! Lógico, nada de bobagens assim os adultos vão tratar na casa da bobagem, mas o descuido em si, é algo que qualquer outro adulto pode estar sujeito. Não é algo subjetivo de uma pessoa só no mundo e que ela tenha que ser tratada como um animal descuidado!

Ainda naquela videochamada, outra coisa que me chamou a atenção, é que dado as informações que ela estava passando para quem ela buscou aconselhamento e orientações, ou até mesmo da forma como estava comunicando ou como explanava os dados em sua comunicação, em algum ponto o ouvinte estava já desconfiança de que "eu", talvez de alguma forma, é quem realmente pudesse ser algum tipo de abusador! E que ser interpretada desta forma, precisava realocar algumas informações, pois o ouvinte estava entendendo errado! O teor das informações enveredava para outro lado!

Imagine também, que uma das coisas relatadas, é que ela disse que poderia ter tomado uma atitude também de denúncia e que a polícia poderia vir até mim, confiscar as minhas coisas, "computadores e tal", e que poderia ser preso. Simples assim! - Tipo assim, como que as coisas poderiam seguir nesta direção se o relato trás um outro fato? Era isso ou é outra coisa a mais também que eu não estava sabendo? Como assim confiscar? O que isso a tem a ver?.. O que passa pela cabeça de alguém, que vai contar algo pra alguém e estes vão chegar chegando num determinado lugar chutando e confiscando tudo e acusando sem provas e nem uma investigação ou inquérito aberto? - Pensando até aqui me ocorre o seguinte (o que não é difícil de eu concluir porque esta pessoa gostaria de que as coisas fossem assim), é que, como é uma dessas pessoas que tem perfil ou mesmo que dependa desses recursos, tratando-se dos caminhos da informática, para nada, não tem apreço e principalmente paciência para lidar com estes recursos, sente-se desconfortada com pessoas que trabalham ou lidam com estes mesmos com certa naturalidade e as vezes se estende ao longo do dia ou de horas, enfim - colocando essas predisposições num nível pejorativo, não foi difícil de passar por esta cabeça, de buscar denotar uma entusiástica fantasia de uma condenação por pornografia ou qualquer coisa do tipo se assim pudesse encontrar evidências! Basicamente assim, sabe, de ver a ruína daquela pessoa por um fetiche enrustido de prejudicar alguém!

Penso comigo que se alguém se comunica de tal forma a enveredar o assunto para outro lado como pôde ter sido, o comunicador que tiver de má fé, ou até mesmo ter interesses secundários, obscuros, e que precise desta medida restritiva como o escape para conseguir ter êxito em intentos que não estão claros, e talvez não apareça tão cedo as reais intenções, pode fomentar narrativas que não exprimem a realidade dos fatos corretamente necessários, dá-se mau testemunho de algumas pessoas, distorcido-os de certa forma ou até mesmo testemunha de uma visão que não é de fato a realidade destas, mesmo que não seja intencional! Por fim acaba-se que se dá uma direção de entendimento com argumentos ad-hominem, a fim de tornar obscuro o indivíduo, e poder obter o êxito em sua ação! Mas enfim, segundo o relato, ouve-se uma tentativa de corrigir este caminho!

A conversa se estendeu por alguns minutos mais e encerramos de certa forma sem clima de guerra. Não compliquei com o fato de que teríamos que dar um tempo para observar alguma coisas com ele e depois poder tomar um outro caminho juntamente com uma ajuda "especializada".

Penso que logo vou entrar no campo da oração e jejum por essas pessoas!

Por hora preciso pensar um pouco mais e me acalmar!

Há descanso e paz aos pés dAquele que nos permite passar por esses vendavais!


Transições temporais - 8ª Parte


Ainda na sequência destes fatos, dos quais pude lembrar, para transcrever, me isolando para pensar - preocupado com meu filho, e muito triste, no meu quarto ajoelhei-me novamente e me debrucei a orar e conversei com Deus por longo tempo. Inclusive, dado a seriedade do caso para mim, me ajoelhei posicionado na mesma direção que um Israelita teria feito no plano de sua fé para clamar a Deus por uma direção!

Depois de muito orar e chorar, saí dali para resolver outras coisas e dei um tempo novamente neste dia. Na sequência segui com o intento de tomar a segunda atitude sugerida a mim pelo anjo, a de conversar com esse parente do meu filho, onde ele passou o fim de semana. Fiz contato com ele na quarta-feira e como ele estava trabalhando naquele horário, pediu para que eu ligasse a noite e assim foi!

Numa conversa franca  e amigável pude abrir tudo o que estava presenciando por aqui e das suspeitas que esta movimentação estava parecendo! Que não dava para acreditar que estava-me sendo ocultado alguma coisa tão séria e que estava se fazendo parecer que eu estivesse envolvido em um caso muito absurdo!

A minha desconfiança já caia agora já na casa de um suposto equívoco que alguém, com má fé, estivesse alimentando e aguardando para algo do tipo tomasse corpo, enfim!

A única coisa que me tirava desta hipótese besta, era o fato de que eu não estava impedido de visitar ele sempre que pudesse ou desse!

E agora em conversa com este parente dele, o mesmo confirmou que eles passaram tempo por lá no fim de semana e que não notou nada de tão estranho, enfim, meu filho tem os agitos dele, normal, brincou bastante por lá, interagiram bastante, e que a mãe também, apesar da normalidade, pode sentir sim, de alguma forma, que podia ter algo com ela que não estava claro, mas que ao comentar algum coisa, só teria dito a mesma coisa que me comunicou naquela quinta a noite - sobre os motivos de ele estar um tanto mais agitado fazendo menções de que queria que os pais voltassem! Enfim, aquela mesma historinha estranha que foi para mim e sem ser o motivo real do afastamento tramitado.

Quando eu esclareci o que estava acontecendo por aqui e o que de real eu acabei descobrindo, ele também ficou um pouco assustado. Com isso, depois trocamos mais algumas ideias, pensamos que de repente, por uma questão de respeito que os irmãos tem com ele, e também por ser mais velho, ele pudesse tirar a informação a limpo, com mais precisão - e assim teríamos um caminho onde o esclarecimento se obrigasse a aparecer! O mesmo prometeu que iria orar, pensar e ver o melhor momento para verificar essa informação! Da mesma forma também comuniquei que ele poderia verificar estas coisas no tempo dele, sem pressa! Em seguida encerramos e nos despedimos!

Para minha surpresa, no dia seguinte, alguém então fez contato comigo, antes mesmo do que eu imaginava!