9.8.22

Transições temporais - 9ª Parte


O celular tocou e estava recebendo uma videochamada. Pela expressão facial dava-me a entender que a conversa que teve com alguém ou que a notícia não tivesse sido muito agradável! Aparentemente, enfim! Aquela impressão de que a pessoa esta bem desgostosa agora com o fato de que teria que falar comigo de alguma forma, que era algo que ela não queria fazer e não queria também ter que estar me dando agora qualquer tipo de satisfação!

Ali foi colocado na mesa, "segundo ela", o que estava acontecendo! A mesma, a princípio, queria me deixar seguro de que não tivesse desconfiado de mim em nenhum momento e que não acreditava, claro, de que eu fosse capaz de fazer alguma coisa do tipo, e que não era para eu me preocupar com isso, de que não era isso e tal - que ela estava cuidando dele! Só fez o contato porque, como outra pessoa agora foi comunicada e a informação me deixava em evidência de suspeita, por conta de coisas mal informada por ela, tinha agora que falar comigo de qualquer jeito!

Por algum tempo discutimos, já alterados, pois queria entender porque eu não fui comunicado de alguma coisa e porque não participei de qualquer decisão que foi tomada sobre o caso dele. A única coisa que foi projetada até aquele momento é que pra ela isso não faria diferença e que não importava - assim, friamente! Ao insistir pra saber o que de fato era o motivo para todo esse mistério, depois de bom tempo, com toda a resistência e pedindo para me informar o que de fato era que tinha acontecido, por algum motivo que eu já não lembro mais durante a conversa, é que então ela me revelou! Mas ela não queria fazer.

Tipo assim, na minha opinião, o quê que passa pela cabeça de alguém, no maior desaforo, achar que o pai não tem necessidade de saber o que é.. já aconteceu, não importa mais e não interessa.. essa era a consideração! 

Entre duas crianças, de 5 e 7 anos, entre suas brincadeiras, aconteceu algo feio por assim dizer entre elas e isso o menino relatou à mãe em determinado momento. Não tinha me falado nada. Ela, assustada, como assim relatou, sem saber exatamente o que fazer na hora, como agir e tal, tomou a atitude de conversar com alguém que pudesse lhe orientar e assim tomaram uma medida de mantê-lo afastado temporariamente até que uma segunda instância se tomasse uma nova posição!

Não era nada que pudesse dizer, ah, ok, tudo bem, já vai passar! Mas também não é algo que se possa dizer que se precisasse tirá-la do convívio do pai! Até então, neste momento eu também compreendo que dado as informações, também prefiro que se dê um tempinho para que o cérebro dê uma oxigenada e com tempo se tomar uma atitude mais apropriada e melhor para todos!

A fatalidade deste caso se dê no relâmpago do espaço tempo, por assim dizer, a poucos metros de distância, do quarto para a sala - enquanto eu devia estar monitorando algo no computador, que provavelmente era de algum trabalho ou de pesquisa que estava fazendo online e as crianças se provaleceram para uma bobagem! Lógico, nada de bobagens assim os adultos vão tratar na casa da bobagem, mas o descuido em si, é algo que qualquer outro adulto pode estar sujeito. Não é algo subjetivo de uma pessoa só no mundo e que ela tenha que ser tratada como um animal descuidado!

Ainda naquela videochamada, outra coisa que me chamou a atenção, é que dado as informações que ela estava passando para quem ela buscou aconselhamento e orientações, ou até mesmo da forma como estava comunicando ou como explanava os dados em sua comunicação, em algum ponto o ouvinte estava já desconfiança de que "eu", talvez de alguma forma, é quem realmente pudesse ser algum tipo de abusador! E que ser interpretada desta forma, precisava realocar algumas informações, pois o ouvinte estava entendendo errado! O teor das informações enveredava para outro lado!

Imagine também, que uma das coisas relatadas, é que ela disse que poderia ter tomado uma atitude também de denúncia e que a polícia poderia vir até mim, confiscar as minhas coisas, "computadores e tal", e que poderia ser preso. Simples assim! - Tipo assim, como que as coisas poderiam seguir nesta direção se o relato trás um outro fato? Era isso ou é outra coisa a mais também que eu não estava sabendo? Como assim confiscar? O que isso a tem a ver?.. O que passa pela cabeça de alguém, que vai contar algo pra alguém e estes vão chegar chegando num determinado lugar chutando e confiscando tudo e acusando sem provas e nem uma investigação ou inquérito aberto? - Pensando até aqui me ocorre o seguinte (o que não é difícil de eu concluir porque esta pessoa gostaria de que as coisas fossem assim), é que, como é uma dessas pessoas que tem perfil ou mesmo que dependa desses recursos, tratando-se dos caminhos da informática, para nada, não tem apreço e principalmente paciência para lidar com estes recursos, sente-se desconfortada com pessoas que trabalham ou lidam com estes mesmos com certa naturalidade e as vezes se estende ao longo do dia ou de horas, enfim - colocando essas predisposições num nível pejorativo, não foi difícil de passar por esta cabeça, de buscar denotar uma entusiástica fantasia de uma condenação por pornografia ou qualquer coisa do tipo se assim pudesse encontrar evidências! Basicamente assim, sabe, de ver a ruína daquela pessoa por um fetiche enrustido de prejudicar alguém!

Penso comigo que se alguém se comunica de tal forma a enveredar o assunto para outro lado como pôde ter sido, o comunicador que tiver de má fé, ou até mesmo ter interesses secundários, obscuros, e que precise desta medida restritiva como o escape para conseguir ter êxito em intentos que não estão claros, e talvez não apareça tão cedo as reais intenções, pode fomentar narrativas que não exprimem a realidade dos fatos corretamente necessários, dá-se mau testemunho de algumas pessoas, distorcido-os de certa forma ou até mesmo testemunha de uma visão que não é de fato a realidade destas, mesmo que não seja intencional! Por fim acaba-se que se dá uma direção de entendimento com argumentos ad-hominem, a fim de tornar obscuro o indivíduo, e poder obter o êxito em sua ação! Mas enfim, segundo o relato, ouve-se uma tentativa de corrigir este caminho!

A conversa se estendeu por alguns minutos mais e encerramos de certa forma sem clima de guerra. Não compliquei com o fato de que teríamos que dar um tempo para observar alguma coisas com ele e depois poder tomar um outro caminho juntamente com uma ajuda "especializada".

Penso que logo vou entrar no campo da oração e jejum por essas pessoas!

Por hora preciso pensar um pouco mais e me acalmar!

Há descanso e paz aos pés dAquele que nos permite passar por esses vendavais!


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